17/01/2015

Resenha - O Feitiço Azul


Nome: O Feitiço Azul
No Original: The Indigo Spell
Autor (a): Richelle Mead
Tradutor (a): Guilherme Miranda
Páginas: 400
Editora: Seguinte
Comprar: Submarino - Travessa - Saraiva - Cultura
Sinopse: A atual missão da alquimista Sydney Sage fez com que ela revisse seus conceitos não só sobre os vampiros, mas também sobre a própria organização à qual pertence, responsável por esconder a existência dessas criaturas do resto da humanidade. Sydney acabou descobrindo um grupo dissidente que tinha muito em comum com os alquimistas, mas objetivos bem mais radicais. Certa de que seus superiores estão guardando segredos sobre essa facção paralela, ela contará com a ajuda do misterioso ex-alquimista Marcus Finch para tentar desvendá-los. Mas isso só será possível se ela conseguir escapar de uma ameaça ainda mais urgente: uma feiticeira cruel que suga a alma de jovens usuárias de magia. Enquanto isso, a garota luta contra os sentimentos cada vez mais fortes pelo rebelde vampiro Adrian Ivashkov. Há tabus e preconceitos milenares arraigados entre as duas raças, que representam um obstáculo enorme para esse relacionamento. Mas Adrian é persistente e é o único em quem ela confia para enfrentar as ameaças que se aproximam. Será que Sydney conseguirá se libertar do seu modo de vida e se render a esse romance?

Ainda não acredito que estou lendo a série e menos ainda que já está para chegar ao Brasil o quinto livro. O 5º livro depois de menos de dois anos? Pois é, e é com satisfação que escrevo a resenha desse terceiro livro da série Bloodlines. O Feitiço Azul é um marco na narrativa, tudo é mais dinâmico, mais real e por isso mesmo o livro foi o melhor dos que li até agora na série. Richelle Mead parece mais confortável com a história, como se finalmente tivesse chegado na parte que estava ansiosa para colocar no papel. Afinal não é só nós, reles mortais é que adoramos o meio e o fim de uma coisa e detestamos o começo. Conheçam O Feitiço Azul, o livro que vai mudar sua ideia quanto a ler a série.

Sydney ainda não acredita no que aconteceu na arena com os Guerreiros da Luz. Desde que viu seres humanos caçando Strigois e com uma vontade louca de acabar com eles só para começar sua matança de Morois Sydney anda balançada. Os Alquimistas dizem que não compactuam com os Guerreiros e nem os ajudam, mas Sydney precisa descobrir sobre o tal de Marcus Finch, um alquimista que conseguiu sair e que todos parecem fingir que não existe. Para piorar as coisas ela ainda tem que lidar com sua recém descoberta magia quando descobre que Veronica, irmã de sua professora reapareceu matando jovens bruxas e sugando sua beleza e seu poder. Tudo o que ela queria era ficar longe daquilo tudo, mas aparentemente se manter viva vale mais do que o medo de mexer com magia. Fechando seus problemas tem Adrian, a única pessoa que a faz sorrir, que não cobra e nem exige nada dela, e a única pessoa que ela não pode amar. Ele é um Moroi, mesmo entre eles um casal formado por classes diferentes é abominável, entre os Alquimistas então. Porém suas viagens de busca ao lado de Adrian só confundem mais Sydney e o que ele descobre com Marcus pode mudar tudo de uma vez por todas. Os Alquimistas escondem muito mais do que contam, e depois de um ano vivendo ao lado de morois e dampiros Sydney está mais tentada acreditar no que vê ao invés de acreditar no que sempre ouviu. Sydney está em um caminho sem volta e lutará para proteger aqueles que aprendeu a amar, mas o preço pode ser alto demais. Ajudar os ex alquimistas, estudar feitiços e caçar uma bruxa assassina e lidar com a crescente tensão entre ela e Adrian serão coisas pequenas quando a verdadeira bomba explodir.

É a partir daí dessa premissa que a história se desenrola neste terceiro livro. Mead divide a história em três tramas que se unem de modo bem coerente. Além da voz narrativa de Sydney ter melhorado quinhentos por cento em relação aos dois primeiros livros a trama das bruxas e dos ex alquimistas movimentaram a trama da série de um jeito único. Ao acompanhar as idas e vindas de Sydney foi possível sentir que o momento estava mudando, como a calmaria antes da tempestade e só de pensar do que vem por aí para Sydney, Adrian e todos os outros é de partir o coração. A ambientação mais uma vez é vívida e cuidadosa, e deixa o leitor imerso em cada cena e detalhe.

Uma das mudanças que mais admirei foi a nova postura de Sydney diante de seus medos e preconceitos. Por isso o livro é mais gostoso de ler, dessa vez ela não estava apenas aguentando a situação e cumprindo sua tarefa, ao invés de ficar metade do tempo negando sua amizade com Jill, Adrian e os outros ela foi natural e amadureceu demais diante os olhos do leitor. Outro que está cada vez mais apaixonante como personagem é Adrian, ganhando mais espaço da trama o leitor começa a torcer mais por ele do que por Sydney. Ansiosa demais para ler a continuação tanto por ter Adrian narrando junto com Sydney quanto pelas notícias horrorosas que Sydney recebe no final desse que é o melhor livro da série até o momento.

Leitura rápida, instigante e gostosa. Richelle Mead é brilhante ao criar e expandir seu universo. É sempre uma surpresa atrás da outra em termos de trama e também de elementos. Nunca pensei que gostaria de vampiros e a série Bloodlines abriu o caminho. Quando comecei a série era para ser uma experiência com vampiros e não pensei que a série se tornaria uma das que acompanho com gosto. A edição da Seguinte está ótima como sempre, bela capa, belo tom de azul metalizado, fonte agradável e tradução fluída. Recomendo a todos que procuram uma série de universo rico, bons personagens e elementos diferentes que vão trazer o frescor que todo leitor que lê muita série precisa. Leiam e se surpreendam!

Bloodlines - Richelle Mead
1- Laços de Sangue
2- O Lírio Dourado
3- O Feitiço Azul
4- Coração Ardente
5- Sombras Prateadas
6- The Ruby Circle

Um comentário:

  1. Ainda não li nenhum livro dessa série, parece ser ótima e cada resenha que leio dos livros me deixa ainda mais ansiosa pra conferi essa história, curto muito esse gênero.

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