28/10/2014

Editora Aleph chega com grandes obras nessa reta final do ano

Olá! Como vai o dia? Não sei se já comentei aqui no blog, mas sempre fui doida pelos livros da Aleph, e apenas a dificuldade de encontrar os livros da editora online me impediam de ter mais e mais obras lançadas pela editora, porém em 2014 a editora chegou com tudo, lançando títulos incríveis um atrás do outro e expandindo nas lojas online. Para esse final de ano, a editora que adquiriu várias séries atuais da ficção-científica com previsão para 2015 lança além de três boxes exclusivos, novos livros da Fundação, Duna e Neuromancer respectivamente, famosa HQ de Neil Gaiman, uma nova edição do clássico da autora Ursula K. Le Guin, nova edição de sucesso de Philip K. Dick seguindo a mudança nas obras do autor, novo livro de Isaac Asimov e duas surpresas para os aficionados em sci-fi: o primeiro da aclamada série do autor Walter M. Miller Jr. e o primeiro da esperadíssima Trilogia Thrawn, consagrada expansão do universo Star Wars escrita por Timothy Zahn. Conheçam os lançamentos:

Herdeiro do Império, de Timothy Zahn, 472 páginas.
Luke, Han e Leia enfrentam uma nova ameaça. Cinco anos após a destruição da Estrela da Morte, a ainda frágil República luta para restabelecer o controle político e curar as feridas deixadas pela guerra que assolou a galáxia. O Império, porém, parece não ter morrido com Dath Vader e o imperador. Habitando os confins da galáxia, o grão-almirante Thrawn, gênio militar por trás de diversas ações imperiais, ainda luta para reconquistar o poder perdido. A bordo do destroier estelar Quimera, ele descobre segredos que lhe darão a chance de destruir definitivamente o que restou da Aliança Rebelde, para assim retomar o domínio da galáxia e controlar os últimos dos Jedis. Herdeiro do Império é considerado um dos mais importantes marcos do universo expandido de STAR WARS.
Um Cântico Para Leibowitz, de Walter M. Miller Jr., 400 páginas.
Após ter sido quase aniquilada por um holocausto nuclear, a humanidade mergulha em desolação e obscurantismo, assombrada pela herança atômica e pelo vazio de uma civilização perdida. Os anos de loucura e violência que se seguiram ao Dilúvio de Fogo arrasaram o conhecimento acumulado por milênios. A ciência, causadora de todos os males, só encontrará abrigo na Ordem Albertina de São Leibowitz, cujos monges se dedicam a recolher e preservar os vestígios de uma cultura agora esquecida. Seiscentos anos depois da catástrofe, na aridez do deserto de Utah, o inusitado encontro de um jovem noviço com um velho peregrino guarda uma surpreendente descoberta, um elo frágil com o século 20. Um foco de luz sobre um mundo de trevas. Cobrindo mil e oitocentos anos de história futura, "Um cântico para Leibowitz" narra a perturbadora epopeia de uma ordem religiosa para salvar o saber humano. Marco da literatura distópica e pós-apocalíptica, vencedor do prêmio Hugo de 1961, este clássico atemporal é considerado uma das obras de ficção científica mais importantes de seu tempo.

Valis, de Philip K. Dick, 312 páginas.
A vida de Horselover Fat sempre foi repleta de paranoia e episódios depressivos. Apesar de tentar ajudar os amigos, nunca obteve muito sucesso. Presa de sentimentos confusos e pensamentos intrincados, ele ocasionalmente flertava com a ideia do suicídio. Mas tudo muda quando Fat (ou Phil, a distinção nem sempre é clara) é atingido por um intenso feixe de luz rosa. A partir de então, dá início a uma verdadeira jornada pessoal para entender o que aconteceu: se foi um momento de loucura ou se, de fato, uma entidade divina se revelou para mostrar-lhe a verdadeira natureza do mundo. Transitando entre a mística religiosa, o gnosticismo e a tecnologia extraterrestre, Fat sai em busca de um messias reencarnado que já teria passado pela Terra e acaba percebendo que as fronteiras da realidade começam a ficar cada vez mais difusas. Um dos últimos livros escritos por Philip K. Dick, Valis espelha o conjunto de experiências e ideais teológicos do autor. Sua narrativa quase autobiográfica, repleta de digressões filosóficas e religiosas, é leitura absolutamente essencial para compreender a visão de mundo de um dos mais geniais escritores de ficção do século 20. Extra Esta edição, exclusiva no mundo, inclui o quadrinho “A Experiência Religiosa de Philip K. Dick”, criado em 1986 por Robert Crumb. Nele, o cultuado e controverso artista gráfico narra a experiência mística vivida por Dick que deu origem a Valis.
A Mão Esquerda da Escuridão, de Ursula K. Le Guin, 296 páginas.
Genly Ai foi enviado a Gethen com a missão de convencer seus governantes a se unirem a uma grande comunidade universal. Ao chegar no planeta Inverno, como é conhecido por aqueles que já vivenciaram seu clima gelado, o experiente emissário sente-se completamente despreparado para a situação que lhe aguardava. Os habitantes de Gethen fazem parte de uma cultura rica e quase medieval, estranhamente bela e mortalmente intrigante. Nessa sociedade complexa, homens e mulheres são um só e nenhum ao mesmo tempo. Os indivíduos não possuem sexo definido e, como resultado, não há qualquer forma de discriminação de gênero, sendo essas as bases da vida do planeta. Mas Genly é humano demais. A menos que consiga superar os preconceitos nele enraizados a respeito dos significados de feminino e masculino, ele corre o risco de destruir tanto sua missão quanto a si mesmo.

Eu, Robô, de Isaac Asimov, 320 páginas.
Sensíveis, divertidos e instigantes, os contos de Eu, robô são um marco na história da ficção científica, seja pela introdução das célebres Leis da Robótica, pelos personagens inesquecíveis ou por seu olhar completamente novo a respeito das máquinas. Vivam eles na Terra ou no espaço sideral; sejam domésticos ou especializados, submissos ou rebeldes, meramente mecânicos ou humanizados, os robôs de Asimov conquistaram a cabeça e a alma de gerações de escritores, cineastas e cientistas, sendo até hoje fonte de inspiração de tudo o que lemos e assistimos sobre essas criaturas mecânicas.
Violent Cases, de Neil Gaiman, 64 páginas.
A verdade e a confiabilidade das memórias são o fio condutor de Violent Cases, a primeira e famosa colaboração do escritor Neil Gaiman com o artista Dave McKean. Pressagiando muito do estilo e dos temas que ambos viriam a tratar em criações futuras, a graphic novel mistura ficção e realidade de forma tão singular quanto combina texto e imagem, e traz em seu cerne o poder e a magia de contar histórias. O protagonista nos conta que, quando tinha quatro anos e meio, uma altercação com o pai levou-o a um osteopata para tratar o braço. Este médico dos ossos, de procedência incerta, aparência imprecisa e passado nebuloso, é o pivô das memórias do narrador que, mesmo sem muita segurança, entrelaça os mundos de violência na família, das festas infantis e dos famosos gângsteres do período da Lei Seca.

E ai? Gostaram das novidades? Eu ainda não consegui acreditar que a trilogia Thrawn ganhou nova edição, parece sonho para todo mundo que esperou tanto tempo para tê-la em mãos novamente. Já Leibowitz é um clássico que mal posso esperar para ler. Vencedor do Hugo e com uma premissa arrasadora. Valis e A Mão Esquerda também merecerem atenção, mas para mim a cereja do bolo é Violent Cases do Neil Gaiman. Gaiman é Gaiman, e dele leio até bula de remédio. Comentem aí os belos títulos da Aleph. O que você gostaria que eles publicassem? Pretende ler algum? Por enquanto é isso! Até mais!

Adendo: Nova edição de Eu, Robô, coletânea de contos indispensável para os fãs da ficção-científica. Adorei a nova edição e apesar de ter achado a capa um tanto inusitada mal posso esperar para conferir essa versão.

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