Nome: Zenith
No Original: Zenith
Autor (a): Julie Bertagna
Tradutor (a): Cynthia Costa
Páginas: 328
Editora: Farol
Comprar: Submarino - Siciliano - Saraiva - Cultura
Sinopse: Os inúmeros refugiados do barco quase não têm mais alimentos. Parece que o mar engoliu tudo, até as estrelas. O cenário é desolador: e se o mundo inteiro for mesmo só oceano? As águas não param de subir, muita gente já morreu e os sobreviventes buscam apenas um lugar onde seja possível recomeçar. Instigada por um precioso livro, a jovem Mara conduz todos à Groenlândia: após o derretimento das calotas de gelo, haveria uma terra verdejante no topo do mundo? Porém, a cidade flutuante de Pomperoy – um acampamento de barcos repleto de ciganos marginalizados – não estava nos planos de Mara e de sua tripulação. Quando os oceanos subiram e devastaram o planeta, a enorme quantidade de informações do mundo perdido foi armazenada no ciberespaço. Mara usa então seu ciberwizz – pequeno globo do tamanho de uma maçã – para entrar no mundo virtual em busca de ajuda. Nas ruínas abaixo da cidade celeste, o Raposo tornou-se um traidor de seu povo: sim, ele planeja uma revolução.
A trilogia Exodus foi uma das primeiras, se não a primeira distopia que conheci, claro excetuando os clássicos, e a primeira que me chamou atenção para o gênero. Só de imaginar o planeta terra todo submerso sinto calafrios. Essa é a premissa base da história apresentada por Julie Bertagna no primeiro volume e partindo do ponto onde paramos a história segue Mara que agora está em uma jornada arriscada. Com o mesmo toque poético a autora nos surpreende mais uma vez com os caminhos de seus personagens.
Mara arriscou tudo ao fugir de Munno em um navio cheio de refugiados baseando-se na informação contida em um antigo livro encontrado na torre da biblioteca em ruínas do mundo submerso. Porém a viagem através do oceano se torna a cada dia mais exaustiva e as pessoas estão ficando agitadas. A comida é ruim, e a falta do que fazer deixa todos com o humor instável. Mara tenta não perder as esperanças, mas quando tem sua liderança questionada vê quão frágil é seu plano. Ao norte conhecemos Tuck, um garoto de doze anos que vive na cidade flutuante de Pomperoy. Formada por diversos barcos a cidade tem de tudo e uma sociedade foi organizada em torno de uma plataforma de petróleo. É a única vida que ele conhece e quase ninguém acredita nas histórias dos idosos sobre o antigo mundo, como a que seu avô contou sobre o Homem Meeiro não ser um deus e sim um antigo boneco de plástico de propaganda de frango, que a palavra Terra não é um palavrão e sim o nome do planeta e do chão onde todos pisavam antigamente e principalmente que o planeta é redondo, que não há uma borda no mundo. O destino de Tuck e Mara se entrelaçam de maneira trágica quando o barco de Mara, com o curso predefinido atravessa a cidade de Pomperoy atropelando barcos e deixando destruição para trás. Tuck nunca tinha visto um navio tão grande e monstruoso. No acidente ele perde a mãe e vê a cidade parcialmente destruída. Quando os piratas decidem ir atrás do imenso navio em busca de vingança e fortuna Tuck se junta a eles. E a chegada a Groenlândia não podia acontecer de forma mais tumultuada.
A premissa é basicamente essa e ainda estou abismada com o quão assustador pode ser a história imaginada por Bertagna. Um futuro catastrófico não tão distante da possibilidade onde os seres humanos sobrevivem aos trancos em meio a uma ignorância velada e imposta. O ritmo é bastante fluido e a escrita da autora assume um tom ainda mais poético do que no livro anterior, com belas passagens e metáforas. Bertagna conseguiu captar com tanta clareza esse futuro devastador que muitas vezes ao acompanhar a diferença destoante entre as vozes narrativas de Mara, Tuck e Raposo você se vê arrasado com aquele mundo, com a possibilidade daquele futuro. Com belas descrições e alternando entre as três frentes da trama a história avança para um cenário que surpreende a todos, ainda mais desolador e brutal, mas que guarda a esperança, um pedaço de terra intocado pela nova face do ser humano.
Mara continua uma ótima personagem, que mostra sinais de cansaço e dúvida, mas que não se deixa abater. Gostei bastante da divisão entre secundários que a autora fez não só no navio, mas nas outras situações. Rowan, Broomielaw, Pollock, Gorbals, todos estavam ótimos. A trama teve surpresas e reviravoltas que não esperava e a autora equilibrou de forma harmoniosa a divisão entre terra e mar. Fiquei muito curiosa para saber o que vai acontecer depois daquele final. Foram três aberturas e muitas perguntas. O cenário é tão fascinante que merece mais detalhes e o livro que ficou com Tuck deve render muito.
Leitura rápida, com uma trama instigante que alterna momentos belos e dolorosos aliados a ótimos personagens. Uma distopia plausível, um retrato futuro aterrador e que desperta no leitor a dúvida se nossas ações desmedidas um dia resultarão em algo parecido. A edição da Farol está ótima, fonte boa, diagramação ótima e capa muito bonita. Essa é uma trilogia que ficaria muito boa nos cinemas, não apenas pela história, mas pelo mundo. Seria fascinante ver tal cenário em um filme. Recomendado a todos que buscam uma distopia mais realista, com ação, bons personagens, romance e surpresas a história vai emocionar e despertar em você os mais variados sentimentos. Leiam e se surpreendam! Até mais!
Mara arriscou tudo ao fugir de Munno em um navio cheio de refugiados baseando-se na informação contida em um antigo livro encontrado na torre da biblioteca em ruínas do mundo submerso. Porém a viagem através do oceano se torna a cada dia mais exaustiva e as pessoas estão ficando agitadas. A comida é ruim, e a falta do que fazer deixa todos com o humor instável. Mara tenta não perder as esperanças, mas quando tem sua liderança questionada vê quão frágil é seu plano. Ao norte conhecemos Tuck, um garoto de doze anos que vive na cidade flutuante de Pomperoy. Formada por diversos barcos a cidade tem de tudo e uma sociedade foi organizada em torno de uma plataforma de petróleo. É a única vida que ele conhece e quase ninguém acredita nas histórias dos idosos sobre o antigo mundo, como a que seu avô contou sobre o Homem Meeiro não ser um deus e sim um antigo boneco de plástico de propaganda de frango, que a palavra Terra não é um palavrão e sim o nome do planeta e do chão onde todos pisavam antigamente e principalmente que o planeta é redondo, que não há uma borda no mundo. O destino de Tuck e Mara se entrelaçam de maneira trágica quando o barco de Mara, com o curso predefinido atravessa a cidade de Pomperoy atropelando barcos e deixando destruição para trás. Tuck nunca tinha visto um navio tão grande e monstruoso. No acidente ele perde a mãe e vê a cidade parcialmente destruída. Quando os piratas decidem ir atrás do imenso navio em busca de vingança e fortuna Tuck se junta a eles. E a chegada a Groenlândia não podia acontecer de forma mais tumultuada.
A premissa é basicamente essa e ainda estou abismada com o quão assustador pode ser a história imaginada por Bertagna. Um futuro catastrófico não tão distante da possibilidade onde os seres humanos sobrevivem aos trancos em meio a uma ignorância velada e imposta. O ritmo é bastante fluido e a escrita da autora assume um tom ainda mais poético do que no livro anterior, com belas passagens e metáforas. Bertagna conseguiu captar com tanta clareza esse futuro devastador que muitas vezes ao acompanhar a diferença destoante entre as vozes narrativas de Mara, Tuck e Raposo você se vê arrasado com aquele mundo, com a possibilidade daquele futuro. Com belas descrições e alternando entre as três frentes da trama a história avança para um cenário que surpreende a todos, ainda mais desolador e brutal, mas que guarda a esperança, um pedaço de terra intocado pela nova face do ser humano.
Mara continua uma ótima personagem, que mostra sinais de cansaço e dúvida, mas que não se deixa abater. Gostei bastante da divisão entre secundários que a autora fez não só no navio, mas nas outras situações. Rowan, Broomielaw, Pollock, Gorbals, todos estavam ótimos. A trama teve surpresas e reviravoltas que não esperava e a autora equilibrou de forma harmoniosa a divisão entre terra e mar. Fiquei muito curiosa para saber o que vai acontecer depois daquele final. Foram três aberturas e muitas perguntas. O cenário é tão fascinante que merece mais detalhes e o livro que ficou com Tuck deve render muito.
Leitura rápida, com uma trama instigante que alterna momentos belos e dolorosos aliados a ótimos personagens. Uma distopia plausível, um retrato futuro aterrador e que desperta no leitor a dúvida se nossas ações desmedidas um dia resultarão em algo parecido. A edição da Farol está ótima, fonte boa, diagramação ótima e capa muito bonita. Essa é uma trilogia que ficaria muito boa nos cinemas, não apenas pela história, mas pelo mundo. Seria fascinante ver tal cenário em um filme. Recomendado a todos que buscam uma distopia mais realista, com ação, bons personagens, romance e surpresas a história vai emocionar e despertar em você os mais variados sentimentos. Leiam e se surpreendam! Até mais!
Exodos sempre me chamou a atenção, mas deixei de lado. Adoro essas distopias, mais reais ainda mais tratando da água, um assunto tão atual... pra por na pilha mesmo! E que capa linda hein, a Farol está crescendo, investindo nos livros e nas capas certas!
ResponderExcluirGarota das Letras - http://garotadasletras.blogspot.com
Interessante. Eu gosto de distopias, mas a gente só descobre se ela é boa ou não quando começamos a ler o livro. É normal a história parecer boa, mas ai a gente descobre que ela não convenceu.
ResponderExcluirQueria muito ler essa trilogia primeiro porque adoro as capas e depois porque adoro quando encontro uma distopia mais plausível e os títulos são ótimos, muito inteligente essa trama de ir para Groenlândia, não é lá que os bichos vivem no filme Era do Gelo? Sua resenha me deixou com mais curiosidade ainda. Li a de Exodus também e preciso dos livros! Seria legal se no Sub vendesse os 3 livros juntos. Adorei a resenha! =)
ResponderExcluirJá li Exodus e o meu Zenith deve chegar qualquer dia. Eu li Exodus pouco depois de ver sua resenha e concordo com tudo que disse, espero ler Zenith e concordar também. A autora realmente usou muito bem o tema futuro e a distopia dele está entre minhas favoritas pela realidade e tal. Nem fala em filme, seria um sonho. Ótima resenha, bjs
ResponderExcluirEssa é uma série que ainda não li nenhum de seus livros e espero vir a fazer isso em breve. Gostei muito da capa e da resenha que está muito boa.
ResponderExcluirNão connhecia e fiquei meio chocada quando li a sinopse, não é mesmo o que eu esperava. Acho que a capa saiu meio... Fofa? Para a realidade tão chocante quanto a que parecem viver seus personagens. Adoro distopias, vou tomar a recomendação como um must read. ♥ Ainda mais com toda essa tensão psicológica que parece dominar a protagonista.
ResponderExcluirNunca li nenhum dos livros dessa série mas acho as capas incríveis! Me interesse por você ter falado do tom poético no livro, vou procurar saber mais da série e quem sabe ler! :)
ResponderExcluirAdorei a resenha e depois de ler as três juntas fiquei com muita vontade de ler. Esse parece ser o melhor dos três, mas quero ler. Distopias são um dos meus gêneros favoritos. Suas resenhas me convenceu, agora só falta achar os três para comprar... :)
ResponderExcluirComo já disse nas resenhas de Exodus e Aurora, tenho muita vontade de ler essa série, espero poder começar em breve. Adoro distopias, acho o tema dela super original e apavorante e as capas também são lindas e atraentes. Espero ler em breve.
ResponderExcluirA capa continua sendo simples,mas muito bonita e a história parece que vai melhorando cada vez mais,nos deixando com uma curiosidade maior em relação a trilogia!!
ResponderExcluirComo disse no outro livro!tenho muita vontade de lê-los e espero que goste tanto quanto você..
Bjs'
Eu ainda não tive oportunidade de ler Exodus (na verdade faltou oportunidade é de comprar hahahah), mas o que não falta é vontade :D
ResponderExcluirSó não entendi direito o porquê do nome do segundo livro, porque Zenith???
Bom, talvez só lendo para descobrir...
Adorei a resenha
Beijo
É realmente interessante o tema que ela abordou, eu infelizmente ainda não li, mas pretendo, pode até soar meio clichê mas se analisarmos bem é algo que pode acontecer talvez não com tanta intensidade mas nos estamos piorando cada vez mais o ambiente onde vivemos ... Enfim quero muito ler está trilogia :)
ResponderExcluirNão sabia que essa trilogia era tão boa assim. Não li o primeiro livro e não conhecia direito. Mas, estou amando saber algo a respeito em suas resenhas. E apaixonando nos livros.
ResponderExcluirMuito bonita a capa! Não conhecia a trilogia, mas a cada resenha que leio dele fico mais interessada em ler os livros!!
ResponderExcluirEu amo distopias, na verdade comecei a comprar pelas suas resenhas, tipo Cinder, que eu me apaixonei, A Seleção e A Elite, e outros quatro livros, eu amei a resenha dessa trilogia e tenho muita vontade de ler.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAcredito sim que isso pode vir a acontecer, principalmente porque depois de muitos e muitos discursos e palestras para cuidar da natureza, as pessoas ainda não acordaram para a realidade e viram que elas mesmas vão acabar se destruindo, no intuito de ter mais conforto e bem estar sem se importar com o que as suas ações vão acarretar sobre a Terra. É uma distopia bem realista, e tenho muita vontade de ler.
ResponderExcluirO tema é super interessante! Tanto já se foi questionado sobre o que aconteceria se a agua dominasse a terra e essa distopia abre um leque de novas possibilidades.
ResponderExcluirEu ainda não li ao primeiro livro, mas espero poder ler em breve, pois gostei muito do enredo do livro, espero ter a oportunidade de ler a trilogia.
ResponderExcluirBeijos
Realmente essa é uma distopia que me parece mais real. Muito se fala nessa questão de que o nível do mar está aumentando a cada ano. Claro que não chegaremos a ver esse ponto em que a Terra está nessa trama, mas o futuro do planeta será esse. Fiquei bem curioso pra ler essa trilogia, pois além dessa premissa interessante, tem a questão da narrativa primorosa da autora.
ResponderExcluir@_Dom_Dom
Bela resenha, abordando pontos relevantes do livro, despertando o interesse dos leitores.
ResponderExcluir"ainda estou abismada com o quão assustador pode ser a história imaginada por Bertagna", também fiquei assustada kkkkkkkk. Gostei da resenha, amo uma boa distopia e essa me parece ser boa. não consegui evitar as comparações entre esse livro e "Através do Universo", não sei se parece, mas pra mim as obras pareceram ser bem semelhantes. Gostei muito da sua descrição da personagem principal, sou sempre a favor de uma personagem verdadeira, que não seja sempre a "super forte" e "aquela que pode passar por tudo". Trazer características do dia-a-dia é algo que torna a narrativa mais real e mais viva.
ResponderExcluirMuito bom!! Quero muito!! :))
ResponderExcluirPerfeito!!!
ResponderExcluirA cada resenha da trilogia mais curiosa eu fico, só de saber que a personagem principal é cativante já ajuda muito.
ResponderExcluirBeijos!
www.tyciahadiresenhas.blogspot.com
Estou cada vez mais instigada pelas resenhas dessa trilogia, o enredo parece ser muito bem elaborado e novo... Quero muito ler esses livros...
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