Nome: A Maldição dos Ancestrais
No Original: Curse Of The Ancients
Autor (a): Matt de La Peña
Tradutor (a): Alexandre Boide
Páginas: 208
Editora: Seguinte
Comprar: Submarino - Siciliano - Saraiva - Cultura
Sinopse: Quando Dak, Sera e Riq chegam ao próximo destino em sua jornada para consertar falhas históricas, são recebidos por uma tempestade. Eles estão na península de Yucatán, lar dos antigos maias, na época da chegada dos colonizadores espanhóis -ou pelo menos deveria ser assim. Sera tem certeza de que programou o Anel do Infinito corretamente, mas eles parecem estar séculos adiantados. Enquanto tentam descobrir o que aconteceu, os três jovens desconfiam que talvez exista um motivo para estarem ali: bem naquele momento os anciãos da aldeia estão escrevendo um códice importantíssimo, que travaria o destino daquele povo para sempre. Na escola, Dak e Sera haviam aprendido que os maias eram uma civilização violenta e cruel, mas talvez a história e a cultura daquela sociedade tenham sido mal interpretadas...
Desde que comecei a série passei por altos e baixos com a evolução da história e de seus personagens, no terceiro tivemos uma história mais séria, com um ótimo desenvolvimento do lado histórico, por isso minhas expectativas para esse quarto livro eram altas. Voltando através das mãos de Matt de La Peña, Sera, Dak e Riq se encontram em meio aos Maias, e a história dessa continuação surpreende equilibrar a revelação de segredos importantes da trama central a apresentação do povo e da cultura maia.
Fraturas são erros na história, pontos onde devia ter acontecido algo, mas que a SQ alterou em benefício próprio e o grupo viaja através do tempo consertando-os. Já consertaram o descobrimento das Américas por Colombo e ajudaram os escravos e o norte vencer a guerra civil nos Estados Unidos, passaram por Paris, Washington, Japão e mais. Depois de consertar seis fraturas, três nos livros, três nos jogos, Sera, Dak e Riq tentavam entender porque tinham chegado na época errada. Eles estão na península de Yucatán, lar dos Maias, chegando no meio de uma forte tempestade, os três observam diversas pessoas fugindo para se esconder. É ai que o autor surpreende tirando Dak da equação e focando em Riq, que encontra Kisa, uma garota que ama fazer joias, mesmo todos dizendo que ela é uma garota. Enquanto isso Sera conversa com Pacal, um escriba do observatório, fascinada com o códice que ele está escrevendo ela não está por perto quando Dak acorda. Quando os homens do grande rei Yuknoom aparecem antecipando a visita real e requisitando todos os segredos contidos no códice, ameaçando levá-lo junto com o anel do infinito, os três precisam de um plano para escapar e seguir para o segundo encontro com os Maias em 1562 para enfim consertar a fratura e tirar a SQ do centro dos códices Maias.
É a partir dessa premissa que o autor desenvolveu a história, focando a trama em Riq e aproveitando a quebra entre os dois períodos históricos para fazer fluir a história central da série. La Peña continua no mesmo ritmo que seus antecessores quando a questão é a rixa entre Dak e Riq, o que tornou esse livro tão irritante quanto os outros nesse aspecto. Já havia comentado que não gosto do modo como os autores veem colocando a relação do trio, foi ótimo no livro anterior essa questão ter praticamente sumido, e uma pena que tenha voltado a eterna troca de farpas dos dois. Já Sera revela grandes partes de sua história nessa trama, sua origem e um pouco mais dos pais que ela nunca conhecera. Por esse lado o autor acerta no ponto, avançando na medida a história central da série e cativando o leitor em ambos os pontos.
A ambientação dá destaque para a antiga civilização, que nos últimos anos ficou conhecida por um fato errôneo, a profecia que o mundo acabaria em 2012, no livro o autor aproveita a chance para falar da cultura dos Maias, através do conteúdo do códice de suas crenças e um pouco de seus costumes. O que eu gostei foi a divisão na viagem, os três passaram pelo mesmo local em duas épocas, e isso enriqueceu a história, ver como a passagem deles mudou a vida do vilarejo. A chegada dos Guardiões da História na América e mais. Ainda acho desnecessária a rixa entre Riq e Dak, e foi ótimo ver o autor atenuando parte disso com o que aconteceu a Dak. A história termina nos deixando curiosos sobre Sera e sobre os pais de Dak, além de satisfeitos com toda ação no território Maia. Ansiosa pelo próximo volume.
Leitura rápida, gostosa e que flui naturalmente, nos instigando pelo cenário histórico. Mesmo sendo juvenil as tramas conseguem trazer de forma bem criativa diferentes períodos, e ainda investem em partes pouco faladas da História ao contrário do esperado. Matt de La Peña pega a história em um ótimo momento e entrega de forma digna o bastão. A edição da Seguinte continua ótima, capa bem adaptada e boa fonte. Recomendado a todos que gostam de séries juvenis, com ação, passagens ágeis, com curiosidades, que trazem períodos interessantes e com boa trama central. Leiam e se surpreendam! Até mais!
Fraturas são erros na história, pontos onde devia ter acontecido algo, mas que a SQ alterou em benefício próprio e o grupo viaja através do tempo consertando-os. Já consertaram o descobrimento das Américas por Colombo e ajudaram os escravos e o norte vencer a guerra civil nos Estados Unidos, passaram por Paris, Washington, Japão e mais. Depois de consertar seis fraturas, três nos livros, três nos jogos, Sera, Dak e Riq tentavam entender porque tinham chegado na época errada. Eles estão na península de Yucatán, lar dos Maias, chegando no meio de uma forte tempestade, os três observam diversas pessoas fugindo para se esconder. É ai que o autor surpreende tirando Dak da equação e focando em Riq, que encontra Kisa, uma garota que ama fazer joias, mesmo todos dizendo que ela é uma garota. Enquanto isso Sera conversa com Pacal, um escriba do observatório, fascinada com o códice que ele está escrevendo ela não está por perto quando Dak acorda. Quando os homens do grande rei Yuknoom aparecem antecipando a visita real e requisitando todos os segredos contidos no códice, ameaçando levá-lo junto com o anel do infinito, os três precisam de um plano para escapar e seguir para o segundo encontro com os Maias em 1562 para enfim consertar a fratura e tirar a SQ do centro dos códices Maias.
É a partir dessa premissa que o autor desenvolveu a história, focando a trama em Riq e aproveitando a quebra entre os dois períodos históricos para fazer fluir a história central da série. La Peña continua no mesmo ritmo que seus antecessores quando a questão é a rixa entre Dak e Riq, o que tornou esse livro tão irritante quanto os outros nesse aspecto. Já havia comentado que não gosto do modo como os autores veem colocando a relação do trio, foi ótimo no livro anterior essa questão ter praticamente sumido, e uma pena que tenha voltado a eterna troca de farpas dos dois. Já Sera revela grandes partes de sua história nessa trama, sua origem e um pouco mais dos pais que ela nunca conhecera. Por esse lado o autor acerta no ponto, avançando na medida a história central da série e cativando o leitor em ambos os pontos.
A ambientação dá destaque para a antiga civilização, que nos últimos anos ficou conhecida por um fato errôneo, a profecia que o mundo acabaria em 2012, no livro o autor aproveita a chance para falar da cultura dos Maias, através do conteúdo do códice de suas crenças e um pouco de seus costumes. O que eu gostei foi a divisão na viagem, os três passaram pelo mesmo local em duas épocas, e isso enriqueceu a história, ver como a passagem deles mudou a vida do vilarejo. A chegada dos Guardiões da História na América e mais. Ainda acho desnecessária a rixa entre Riq e Dak, e foi ótimo ver o autor atenuando parte disso com o que aconteceu a Dak. A história termina nos deixando curiosos sobre Sera e sobre os pais de Dak, além de satisfeitos com toda ação no território Maia. Ansiosa pelo próximo volume.
Leitura rápida, gostosa e que flui naturalmente, nos instigando pelo cenário histórico. Mesmo sendo juvenil as tramas conseguem trazer de forma bem criativa diferentes períodos, e ainda investem em partes pouco faladas da História ao contrário do esperado. Matt de La Peña pega a história em um ótimo momento e entrega de forma digna o bastão. A edição da Seguinte continua ótima, capa bem adaptada e boa fonte. Recomendado a todos que gostam de séries juvenis, com ação, passagens ágeis, com curiosidades, que trazem períodos interessantes e com boa trama central. Leiam e se surpreendam! Até mais!
Infinity Ring - Vários Autores
1- Um Motim no Tempo
2- Dividir e Conquistar
3- O Alçapão
4- A Maldição dos Ancestrais
5- A Caverna das Maravilhas
6- Behind of Enemy Lines
7- The Iron Empire
8- Eternity
Adoro a série, acho que cada livro melhorou do anterior, estou super curiosa para ler esse 4, já vai sair o 5 e preciso colocar em dia, são pequenos e gostosos de ler, adorei sua resenha, me deixou curiosa, que bom que continua legal. Ótima resenha! Bjo para ti!
ResponderExcluirOOOOOOOOOOOOOOOOOI, Yaaaaaaaaaa! Tuuuuudo bom? Espero que sim, hahahahaha! ♥ Nossa, a capa deste livro é lindona, né? Adorei, hahaha! Peraí, achei a história meio confusa... Hahahaha! Mas gostei do fato de conter viagem no tempo! Você é louca, assim como eu, por histórias assim? Hahaha! Irritante? Sério? Hahaha, nossa! Lendo essa sua frase, bem que eu concordo contigo! E a história é juvenil? Adoooooorei, haha! Sério! Adoooorei sua resenha! ♥
ResponderExcluirBEIJOS INFINITOOOOOOOOOOOOS! ♥
Juu-Chan || Nescau com Nutella
Estou ansiosa para ler esses dois últimos, é uma série juvenil que gosto bem, além de passar o tempo é legal ver os fundos históricos, adorei a resenha, pelo jeito a série vai melhorando, adoro viagem no tempo e com o negócio da história fica melhor ainda. Abs!
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