Nome: Proibido
No Original: Forbidden
Autor (a): Tabitha Suzuma
Tradutor (a): M
Páginas: 304
Editora: Valentina
Comprar: Submarino - Travessa - Saraiva - Cultura
Sinopse: Ela é doce, sensível e extremamente sofrida: tem dezesseis anos, mas a maturidade de uma mulher marcada pelas provações e privações da pobreza, o pulso forte e a têmpera de quem cria os irmãos menores como filhos há anos, e só uma pessoa conhece a mágoa e a abnegação que se escondem por trás de seus tristes olhos azuis. Ele é brilhante, generoso e altamente responsável: tem dezessete anos, mas a fibra e o senso de dever de um pai de família, lutando contra tudo e contra todos para mantê-la unida, e só uma pessoa conhece a grandeza e a força de caráter que se escondem por trás daqueles intensos olhos verdes. Eles são irmão e irmã. Com extrema sutileza psicológica e sensibilidade poética, cenas de inesquecível beleza visual e diálogos de porte dramatúrgico, Suzuma tece uma tapeçaria visceralmente humana, fazendo pouco a pouco aflorar dos fios simples do quotidiano um assombroso mito eterno em toda a sua riqueza, mistério e profundidade.
Desde que recebi o livro no começo de dezembro e desde que terminei a leitura uma semana depois que estou em um dilema bastante sem graça: o que escrever na resenha. Até o momento escrevi seis versões da mesma resenha, mudei e cortei um tanto da resenha praticamente todos os dias das últimas nove semanas. Tabitha Suzuma escreveu uma história difícil em vários os aspectos. Forte, impossível de não julgar, que deixa o leitor incomodado e tocado, que traz alguns sentimentos indesejados e que possivelmente será odiado por muitos e amado por tantos outros. Não é uma história para qualquer um e tanto demorei com essa resenha que posso ter sacrificado minha parceria com a editora.
Não vou falar muito da trama, decidi que nesse caso funciona melhor. Lochan leva uma vida miserável tendo que cuidar dos irmãos menores enquanto a mãe decadente insiste em sair com homens estranhos gastando o pouco dinheiro da família, causando brigas feias e se negando a envelhecer.. Desde que o pai abandonou a família ele tenta fazer o melhor para cuidar de todos e sente a hostilidade crescer entre ele e ser irmão pré-adolescente. Os atritos, mais as cobranças da mãe e o colégio pesam sobre ele. Lochan quer ir para a universidade, mas não consegue controlar a fobia que sente de falar em público, na escola é chamado de estranho e nomes piores. No meio disso tudo Maya, sua irmã um ano mais nova. Os dois sempre foram muito próximos, mas com a família caindo aos pedaços Lochan teme por Maya mais do que gostaria de admitir. Os dois são irmãos, mas só Maya enxerga os sacrifícios que ele faz e o tanto isso custa para sua vida. Os dois são irmãos e quando o amor surge em meio a uma vida de dificuldades ambos sabem que abraçar esse sentimento é uma faca de dois gumes pronta para uni-los ainda mais ou separá-los para sempre.
A premissa é essa e desde o começo fiquei tocada com o horror da vida familiar de Lochan e Maya. Assim como impressionada com o retrato único que Suzuma consegue transmitir ao leitor. Sem dúvidas a narrativa é envolvente e poética, acredito que a autora criou uma rede de sentimentos e horrores que envolve o leitor, que nos cativa e nos deixa de coração partido pelas injustiças que Lochan tem de aguentar para cuidar de seus irmãos. Todos os sacrifícios que ele faz e o lar partido de sua família são pesos fortes quando o relacionamento dele e da irmã dele evolui, isso pesa com o leitor. Muitos podem ficar horrorizados com o tema, mas todos os fatores que a autora apresenta no começo pesa na hora do leitor julgar o quão certo ou o quão absurdo é o amor dos dois.
É uma trama que ou cativá e apaixonará o leitor de forma marcante ou surpreenderá, chocará e marcará o leitor na mesma proporção. A leitura é sensível, poética, forte, marcante e extremamente delicada. Tabitha Suzuma nos conta uma história que ficará com o leitor independente de suas crenças e de seus princípios. Só lendo para poder julgar, opinar. A edição da Valentina está impecável, desde a fonte confortável até a tradução cuidadosa e uma bela escolha de capa. Recomendo a todos que querem algo diferente, memorável e que o colocará para pensar. Leiam e sejam tocados de uma forma ou de outra pela história. Até mais!
Não vou falar muito da trama, decidi que nesse caso funciona melhor. Lochan leva uma vida miserável tendo que cuidar dos irmãos menores enquanto a mãe decadente insiste em sair com homens estranhos gastando o pouco dinheiro da família, causando brigas feias e se negando a envelhecer.. Desde que o pai abandonou a família ele tenta fazer o melhor para cuidar de todos e sente a hostilidade crescer entre ele e ser irmão pré-adolescente. Os atritos, mais as cobranças da mãe e o colégio pesam sobre ele. Lochan quer ir para a universidade, mas não consegue controlar a fobia que sente de falar em público, na escola é chamado de estranho e nomes piores. No meio disso tudo Maya, sua irmã um ano mais nova. Os dois sempre foram muito próximos, mas com a família caindo aos pedaços Lochan teme por Maya mais do que gostaria de admitir. Os dois são irmãos, mas só Maya enxerga os sacrifícios que ele faz e o tanto isso custa para sua vida. Os dois são irmãos e quando o amor surge em meio a uma vida de dificuldades ambos sabem que abraçar esse sentimento é uma faca de dois gumes pronta para uni-los ainda mais ou separá-los para sempre.
A premissa é essa e desde o começo fiquei tocada com o horror da vida familiar de Lochan e Maya. Assim como impressionada com o retrato único que Suzuma consegue transmitir ao leitor. Sem dúvidas a narrativa é envolvente e poética, acredito que a autora criou uma rede de sentimentos e horrores que envolve o leitor, que nos cativa e nos deixa de coração partido pelas injustiças que Lochan tem de aguentar para cuidar de seus irmãos. Todos os sacrifícios que ele faz e o lar partido de sua família são pesos fortes quando o relacionamento dele e da irmã dele evolui, isso pesa com o leitor. Muitos podem ficar horrorizados com o tema, mas todos os fatores que a autora apresenta no começo pesa na hora do leitor julgar o quão certo ou o quão absurdo é o amor dos dois.
É uma trama que ou cativá e apaixonará o leitor de forma marcante ou surpreenderá, chocará e marcará o leitor na mesma proporção. A leitura é sensível, poética, forte, marcante e extremamente delicada. Tabitha Suzuma nos conta uma história que ficará com o leitor independente de suas crenças e de seus princípios. Só lendo para poder julgar, opinar. A edição da Valentina está impecável, desde a fonte confortável até a tradução cuidadosa e uma bela escolha de capa. Recomendo a todos que querem algo diferente, memorável e que o colocará para pensar. Leiam e sejam tocados de uma forma ou de outra pela história. Até mais!
Nossa, já li outras história sobre amor entre irmãos, mas acho que nada tão forte como essa, com toda certeza vou ler esse livro.
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