11/03/2013

Novidades e Lançamentos #119

Olá! Tudo bom? Hoje trago para vocês lançamentos diversos, tem reedição de clássico, continuação, série, trilogia nova e muito mais. Tem editora Companhia das Letras, Geração Editorial, Landmark, Verus, Galera, Jangada, Intrínseca e Record. Já estão todos cadastrados no Skoob. Vamos aos lançamentos:

Hex Hall: A Maldição, de Rachel Hawkins. 320 páginas - Lançamento: 26 de março
Continuação de Hex Hall, série de sucesso em vários países. Sophie Mercer pensava ser uma bruxa. Por isso foi mandada para Hex Hall, um reformatório para Prodígios — vampiros, fadas, etc — problemáticos. Mas isso foi antes dela descobrir um terrível segredo de família... e que estava apaixonada por certo agente do L’Occhio di Dio, uma organização decidida a varrer da terra os seres sobrenaturais. Agora, de férias com o pai, ela precisa decidir o que fazer com os próprios poderes, um noivo de última hora e uma conspiração que ameaça a paz entre mortais e mágicos.
No Limite da Atração, de Katie McGarry. 364 páginas - Lançamento: 26 de março
Ninguém sabe o que aconteceu na noite em que Echo Emerson, uma das garotas mais populares da escola, se transformou em uma “esquisita” cheia de cicatrizes nos braços e alvo preferencial de fofocas. Nem a própria Echo consegue se lembrar de toda a verdade sobre aquela noite terrível. Ela só gostaria que as coisas voltassem ao normal. Quando Noah Hutchins, o cara lindo e solitário de jaqueta de couro, entra na vida de Echo, com sua atitude durona e sua surpreendente capacidade de compreendê-la, o mundo dela se modifica de maneiras que ela nunca poderia ter imaginado. Supostamente, eles não têm nada em comum. E, com os segredos que ambos escondem, ficar juntos vai se mostrar uma tarefa extremamente complicada. Ainda assim, é impossível ignorar a atração entre eles. E Echo vai ter de se perguntar até onde é capaz de ir e o que está disposta a arriscar pelo único cara que pode ensiná-la a amar novamente. No limite da atração é um livro sexy e envolvente sobre o amor de duas pessoas que estão perdidas e que juntas tentam desesperadamente se encontrar.

Seraphina, de Rachel Hartman. 384 páginas - Lançamento: 01 de abril
Neste livro você vai conhecer Seraphina Dombergh, uma garota de 16 anos com grande talento para a música e que possui um terrível segredo. A história se passa no reino medieval de Goredd, onde seres humanos e dragões convivem em harmonia durante décadas, desde a assinatura do Tratado de Paz. Criaturas extremamente inteligentes que podem assumir a forma humana, os dragões frequentam a corte como embaixadores. Seraphina se torna assistente do compositor da corte justo quando um membro da família real é assassinado bem ao estilo dos dragões. O clima começa a ficar perigosamente tenso e Seraphina passa a colaborar com as investigações, ao lado do capitão da Guarda da Rainha, o Príncipe Lucian Kiggs. Durante essa jornada que pode destruir a paz entre humanos e dragões, a fachada cuidadosamente construída por Seraphina começa a desmoronar, tornando cada vez mais difícil manter seu segredo, cuja revelação seria catastrófica em sua vida.
O Diário de Helga, de Helga Weiss. 256 páginas - Lançamento: 26 de março
Calcula-se que das 15 mil crianças que passaram pelo campo de internamento de Terezín, na Tchecoslováquia, apenas cem chegaram com vida ao fim da Segunda Guerra Mundial. Helga Weiss, uma dessas raras sobreviventes, é autora de um dos mais comoventes testemunhos do Holocausto. Em 1938, por ocasião da ocupação nazista da Tchecoslováquia, a menina de 8 anos, filha de um bancário e uma costureira, começou a escrever em um caderno suas impressões. Seus escritos e desenhos registram com o olhar infantil tudo o que aconteceu com sua família, desde a segregação dos judeus ainda em Praga até a desumana rotina de privações e doenças de Terezín, onde um carro fúnebre fazia rotineiramente o transporte de gêneros alimentícios. Depois de três anos em Terezín, Helga e sua mãe viveram uma tétrica peregrinação por campos de extermínio como Auschwitz, onde a menina escapou por pouco da câmara de gás. Ao final da guerra, Helga, então com 15 anos, acrescentou o relato dessa experiência a seu diário. Em cada palavra e desenho, há uma lembrança de um passado que não pode ser esquecido. Artista plástica respeitada, Helga Weiss, 83 anos, vive em Praga, no mesmo apartamento onde morou com os pais antes da deportação.


Grandes Esperanças, de Charles Dickens. 528 páginas - Lançamento: Já Lançado
Grandes Esperanças é, sobretudo, um romance de redenção e perdão de seus protagonistas: Narra a história de Philip Pirrip, ou simplesmente Pip, órfão criado pela irmã EM um ambiente de pobreza, Pip vive na casa de sua irmã mais velha, casada com um ferreiro do vilarejo. São pobres, mas não miseráveis, porém, o que aflige Pip, e seu cunhado e único amigo Joe Gargery, é a truculência com que são tratados por Mrs. Joe, que inferniza a vida de todos que a cercam. Aos seis anos, PIP comete um crime: ajudar Abel Magwitch, um fugitivo da prisão, a escapar da polícia nas charnecas inglesas, fato que marcaria profundamente seu futuro. Por intermédio do tio de seu cunhado, Mr. Pumblechook, Pip consegue um emprego na mansão de Miss Havisham como garoto de companhia; lá, conhece Estella, filha adotiva de Miss Havisham, seu advogado Mr. Jaggers, Herbert Pocket e outros parentes da solitária e amargurada senhorita.  
A Costureira, de Kate Alcott. 384 páginas - Lançamento: 26 de março.
Uma jovem ambiciosa e uma estilista célebre sobrevivem ao maior naufrágio da História, mas são arrastadas pelo turbilhão de escândalos que se segue à tragédia. Tess Collins, uma jovem inglesa que sonha ser mais que uma empregada e ver reconhecido o seu talento para a alta costura, consegue emprego com a famosa estilista lady Duff Gordon a bordo do Titanic, que ruma para os Estados Unidos. Porém, a viagem que se iniciou de forma tão auspiciosa acaba se tornando a maior tragédia marítima de todos os tempos. Tess e lady Duff sobrevivem, a primeira para viver as aflições do amor e as chances de ascensão social, a segunda para se ver envolvida nos escândalos do inquérito sobre o terrível desastre naval. Com um pano de fundo histórico, mas sob um ângulo inédito, este soberbo romance acompanha a trajetória dessas duas mulheres apaixonadas pela linha e agulha, tão parecidas e tão diferentes, deleitando-nos com um retrato emocionante de uma época conturbada e de uma sociedade dividida. Tess simboliza a modernidade livre de preconceitos de classe e rica em oportunidades, enquanto lady Duff representa a decadente Belle Époque, um mundo de glamour e privilégio com os dias contados, assaltado pelas contestações sociais, indústria de massa incipiente e pressões da mídia.

Dezenove Minutos, de Jodi Picoult. 545 páginas - Lançamento: 26 de março
Sterling é uma cidadezinha comum do interior, onde nada acontece – até o dia em que a quietude é abalada por um terrível ato de violência. Peter, um adolescente socialmente isolado que há anos sofre bullying, um dia leva uma arma para a escola e abre fogo contra os colegas, matando dez pessoas. Narrações do passado revelam como as constantes provocações dos outros alunos levaram Peter a se isolar, buscando refúgio em jogos violentos de computador. Josie, filha da juíza responsável pelo caso e que já foi a melhor amiga de Peter, deveria ser a testemunha mais valiosa de acusação, mas não consegue se lembrar do que aconteceu bem diante de seus olhos – ou será que consegue? Conforme o julgamento avança, rupturas entre os adolescentes da escola e a comunidade adulta começam a se revelar, destruindo famílias e as amizades mais íntimas.
Tudo de Bom Vai Acontecer, de Sefi Atta. 366 páginas - Lançamento: 15 de março.
Enitan Taiwo e Sheri Bakare tornaram-se amigas em meio à guerra civil nigeriana. As duas meninas de 11 anos crescem enfrentando o terror da repressão política e a ferida da misoginia, além da reprovação da mãe de Enitan, uma fervorosa religiosa, à amizade das jovens. Ao longo dos anos, as vidas das amigas se afastam e se cruzam novamente, apenas para descobrirem novamente que a busca pela felicidade é uma batalha constante em um país escravizado por seu passado.

Nocilla Dream, de Augustín Fernandez Mallo. 216 páginas - Lançamento: 26 de março.
Expoente de uma nova geração espanhola, primeiro romance da trilogia Nocilla mistura o universo pop e o erudito, revelando a essência da experiência contemporânea. Prostitutas pintam as unhas na varanda de um bordel e observam carros passando na estrada. Um jornalista austríaco casado com uma chinesa aposta em corridas de ratazana e filma road movies pequineses. Dois amigos inventam a Passagem a Ferro Radical, fenômeno que se espalha pelos cinco continentes e ganha federações. Esses são alguns dos fios condutores de “Nocilla dream”, que, publicado em 2006 na Espanha, logo se tornou um fenômeno no país, chamando a atenção tanto da crítica — quanto do público. O projeto literário de Augustín Fernandez Mallo também é reconhecido por ter pavimentado o caminho de uma nova geração de escritores, a Geração Nocilla, ou Geração Afterpop. Nocilla, creme de avelã espanhol semelhante à Nutella, é um dos muitos objets trouvés de Mallo; ao longo deste romance­manifesto carregado de humor e paródias dos procedimentos da arte contemporânea, aparecem também chicletes de menta mascados, um par de Nike, biquínis e camisinhas usadas. Lê-se “Nocilla dream”, espécie de road movie com ares de filme B, como quem está diante da tv, passando os canais. Entre ficções, passagens reflexivas e citações, seus 113 microcapítulos alternam entre o registro pop e o erudito, enriquecidos com trechos de Italo Calvino, Thomas Bernhard e Jorge Luis Borges. No centro dessas diversas referências e constelações está um álamo que conseguiu água para sobreviver em pleno deserto de Nevada, e que atrai como um ímã centenas de pares de sapatos pendurados pelo cadarço. China, Polônia, Argentina, Dinamarca: eis alguns dos horizontes deste romance de estrutura arbórea, que se expande pelo território globalizado e revela a essência da experiência contemporânea.
Junky, de William S. Burroughs. 176 páginas. - Lançamento: 26 de março
Marco cultural dos anos 1950, “Junky” descreve o périplo de um viciado em drogas pesadas. O livro entra agora para o time de clássicos malditos da coleção Má Companhia. Cotidiano modorrento, um atestado de dispensa do serviço militar e alguns trambiques. Assim o narrador de “Junky” descreve sua vida antes das drogas. Nem mesmo as catástrofes da Segunda Guerra Mundial haviam sido merecedoras de sua atenção. Alguns miligramas de morfina causariam mais impacto. Mescla de confissão — William Burroughs foi dependente de narcóticos por catorze anos — e uma objetividade radical, marcada por uma narração veloz e sem espaço para reflexões psicológicas, o livro marcou a estreia do autor na literatura. Escrito em 1949, durante uma temporada de Burroughs no México, “Junky” discorre sobre experiências com morfina, heroína, cocaína, remédios controlados, maconha e tráfico de substâncias ilegais. Não obstante alguns percalços iniciais, que atrasaram a publicação em quatro anos, o livro resultou num sucesso editorial. Nos Estados Unidos dos anos 1950, as drogas eram um demônio a ser combatido. Em “Junky” não há lugar para a vergonha, o arrependimento e muito menos a redenção, o que, na época, ia contra tudo o que se considerava útil no tocante à abordagem das drogas na literatura. Recheada de confissões de violência, homossexualismo e teorias extravagantes a respeito dos benefícios filosófico-espirituais da droga pesada, a narrativa causou choque. “Estou melhor de saúde agora, depois de ter tomado drogas pesadas em vários períodos da vida, do que estaria se nunca tivesse me viciado”, afirma o narrador ao se declarar dependente. O amigo Allen Ginsberg, que se autointitulava “agente” de Burroughs por ter convencido um editor de Nova York a publicar o material que uma fila de profissionais havia rejeitado, festeja na introdução do livro sua “atitude cultural revolucionária”. Sessenta anos mais tarde, “Junky” permanece atual. Para além do fato de ter chocado uma época, sua força está na habilidade de Burroughs dar tratamento literário ao que chamou de um “estilo de vida”.

E ai? Gostaram dos lançamentos? Eu particularmente fiquei bastante interessada em Seraphina, A Costureira e talvez um pouco em No Limite da Atração, que é o primeiro de uma trilogia e em O Diário de Helga. Queria conferir os dois da Cia por serem bastante comentados no círculo literário, mas vai acabar passando a chance de lê-los. Aguardo o comentário de vocês. Essa trilogia da Verus era uma das mais esperados do ano. E você? O que anda esperando? Até mais!

8 comentários:

  1. Oie :)

    Confesso que não fiquei muito interessado nos lançamentos não kkkk , mais estou querendo Seraphina agora , beijos !


    euvivolendo.blogspot.com ( comenta lá :D )

    ResponderExcluir
  2. Que bom que a Editora Galera decidiu mudar as capas de Hex Hall para as americanas né? Pois aquela capa do primeiro volume que foi lançado no Brasil não era muito... digamos: atraente. haha
    Também achei A Costureira bem bacana :)

    Beijos!

    ResponderExcluir
  3. Oi Yasmin!
    Fiquei babando em vários!!
    Mas o que eu mais quero é o clássico Grandes Esperanças. :)
    Beijos!

    ResponderExcluir
  4. Adorei as capas, bem fortes e com muitos significados.

    ResponderExcluir
  5. Gostei do tema de Junky, me pareceu fugir dos temas já exaustivamente batidos como fadas, bruxas, dragões,,,
    bjsssssssssssssssssssssssssss

    ResponderExcluir
  6. Adorei as novas capas de Hex Hall, mas fica a pergunta, eles vão lançar o primeiro de novo??? Espero que sim. Quero ler a série, mas só quando relançarem. Faço a mesmo pergunta que fiz sobre o da Suma para o da Verus. E gostei também de A Costureira. Ótimo post. Os livros do Burroughs são muito pesados pelo que ouvi falarem, mas tenho vontade de ler um dia. Abraços!

    ResponderExcluir
  7. Muitos lançamentos que fiquei desejando... pirei lendo esse post. Mas entre todos os que mais quero é A costureira. Não nego que Seraphina me despertou interesse também.

    ResponderExcluir
  8. Adorei todos os lançamentos, principalmente Hex Hal
    beijos

    ResponderExcluir

Respeito é bom e eu gosto.
Não use palavras grosseiras, seja educado.
O blog é um lugar amigável, aja de acordo.